sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Galeria de Arte na Casa Cor Ceará 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Jornal Fortaleza Decor - 5 ª Edição

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Editorial - Quinta Edição

O Jornal Fortaleza Decor nessa quinta edição estréia sua bimestralidade. Com o objetivo de trazer ainda mais informação de qualidade o jornal se tornará bimestral e contará em pouco espaço de tempo com seu site que trará a publicação em formato digital estando também disponível para download.
Apresentando todo o conteúdo do jornal e muito mais, continuaremos abordando novidades e acontecimentos no segmento de decoração em Fortaleza, no Brasil e no Mundo.
Nessa edição destacamos o trabalho de cinco profissionais e seus projetos para um Home Office ideal. Ter um escritório em casa é um sonho acalentando por muitos, mas criar um ambiente adequado não é tão simples e exige algumas regras.
Ergonomia, conforto térmico e acústico são alguns dos assuntos abordados.
Em Vitrine o decorador Carlos Zaranza fala um pouco dessa peça importante que é a mesa de centro. Belas e simbólicas, muitas vezes tornam-se as “estrelas” de um ambiente.
Em Mundo Sustentável o desabafo do Eco Arquiteto Leo Gazeto em favor da terra como material construtivo. Na seção Design um artigo perfeito do professor e designer Neandro Nascimento sobre o home office, matéria principal dessa edição.
Trazemos nessa edição uma matéria especial com a professora e arquiteta Cristina Santos. Ela visitou a Feira EXPO REVESTIR 2010 em São Paulo e nos trouxe as novidades para esse ano em revestimentos.
O Guia da Decoração nos traz lojas e profissionais do segmento e em Artesanato falamos um pouco do belo trabalho das Velas Decorativas Labonni.
Agradecemos nossos leitores pelos e-mails, sugestões e boas idéias, o que sempre enriquece nosso trabalho a cada edição.
Boa leitura!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um Home Office Perfeito





Trabalhar em casa para algumas pessoas é um sonho. Deixar de pegar trânsito todos os dias, perder tempo indo e voltando do local de trabalho, ter uma alimentação mais saudável, estar mais perto da família. Tudo isso é possível e se resume em um nome: home office ou escritório em casa.
Cada vez mais comum essa alternativa surge para os profissionais com maior freqüência e é uma tendência mundial. Seja como um espaço em que se desenvolve uma atividade em tempo parcial ou em tempo integral o local onde são realizadas as atividades profissionais segue algumas regras para que o ambiente doméstico não interfira no ambiente profissional.
A preocupação com ergonomia deve ser constante. Luminosidade ideal, circulação de ar, cores certas e espaço suficiente para se sentir bem são itens de destaque para quem quer trabalhar em casa com eficiência e conforto.
Quando uma pessoa entra em uma loja para comprar os móveis que irão compor seu home office a primeira coisa que tem na cabeça é ter
um espaço bonito e confortável. É o que diz Sandrine Gaspar uma das proprietárias da loja Manfroi Planejados. “O cliente quer ter suas necessidades atendidas, mas quer em primeiro lugar a beleza e o conforto das peças que irão compor o ambiente. Geralmente escolhe móveis com um design mais formal em cores escuras e neutras para dar equilíbrio ao espaço”.
Para Sandrine, raramente o cliente tem noção da sua real necessidade. Altura ideal da mesa de trabalho, tipo de cadeira, peças que podem auxiliar o trabalho deixando-o mais prático, como, por exemplo, gaveteiros com rodízios, são questões levantadas pelos profissionais da loja e que vão orientando o cliente sem esquecer do seu gosto pessoal.
De acordo com Sandrine, geralmente o cliente que já tem alguma informação sobre esse espaço, já sofreu ou sofre com seu mau aproveitamento: “Via de regra o mais importante é ouvir o cliente e entender suas necessidades, só a partir daí partir para realização de um projeto de sucesso".
São vários os fatores que determinam o sucesso e a funcionalidade de um home office. Conforto térmico e acústico do espaço são pontos fundamentais. Contar com uma janela ampla e estratégica é de grande importância, economiza energia fazendo com que a luz natural seja aproveitada durante o dia e propicia a circulação do ar. É importante observar que a instalação de monitores de computador não deve ser feita contra a luz. Abrigar o escritório do barulho da rua e da própria residência é um outro ponto fundamental.
As arquitetas Deborah Lima, Andréa Fernandes e Fernanda Borges, apostam na praticidade como conceito fundamental para esse tipo de ambiente. Em um projeto idealizado para uma executiva, nuances em tons suaves entram em cena. Segundo Deborah “a cor branca usada no mobiliário em MDF revestido evidencia o colorido dos elementos de decoração, que juntos com a contemporaneidade do vidro e do aço fazem desse ambiente, um local agradável para o descanso e funcional para o trabalho”.
Em outro projeto idealizado pelo Arquiteto Henry Teixeira a funcionalidade também é a tônica. O mobiliário em linhas contemporâneas e tons mais fortes que o resto do ambiente dá contraste ao espaço em que se usam tons claros ressaltando sua feminilidade.
Um ambiente despojado e criativo é como o decorador Carlos Zaranza define seu home office. Com elementos coloridos e artesanais ele criou para seu uso um espaço divertido e descontraído. Para o decorador o mais importante nesse espaço é ter elementos que se identifiquem com seu usuário. Segundo ele, acessibilidade, conforto térmico e acústico, beleza, ergonomia e funcionalidade são de extrema importância, mas é imprescindível que haja uma personalização desse ambiente já que se desenvolvem atividades profissionais nesse lugar em tempo integral ou parcial.
Estar rodeado dos objetos e peças que mais gosta, como quadros, esculturas, souvenires, ter sempre um cantinho para receber visitas ou até para tomar um café com os amigos, faz com que o escritório ganhe vida e energia positiva para desenvolver atividades se tornando cada vez mais prazeroso estar nele.
A decoradora Lia Dehnhardt, proprietária da Loja Mistura Cenários também aposta na descontração para compor seu escritório em casa. Em seu projeto os móveis em madeira de demolição dão um toque rústico ao ambiente aconchegante e enriquecido com telas de artistas cearenses.
Um espaço aproveitado de maneira criativa e dinâmica, onde conforto e beleza são essenciais, é como o professor e designer Neandro Nascimento vê o home office ideal. Em um projeto de sua autoria ele explora o conceito de acessibilidade e ergonomia criando um escritório clean, de cores claras e marcenaria em linhas retas. A necessidade de usar esse espaço para outros fins, como uma sala de TV, ou um espaço para diversas atividades como reunião de trabalho ou amigos, também tem que ser considerado.
Texto: Eliza Souza
Fotografia: Divulgação

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mundo Sustentável - Declínio da Terra como material construtivo





A partir do século XIX, o material usado com uma grande frequência até então era a terra e seus agregados. Com a revolução industrial, movimentos modernistas, arquitetos e engenheiros deram uma guinada na história dos materiais da construção civil, abdicando do material mais tradicional na cultura mundial e proporcionando a era do cimento como o material mais usado e hoje o material dominante.

Afinal, por que nós estudiosos e conhecedores de materiais na elaboração de projetos arquitetônicos, renegamos e discriminamos algo que faz parte de 80% da história da nossa construção civil? Qual o preconceito na utilização da terra como material construtivo na arquitetura?
A terra, com o progresso e a modernização da arquitetura foi ignorada, esquecida e substituida pelo cimento, que atualmente sabemos que com toda as suas qualidades é um material caro e não renovável. Além de abundante emprega valores agregados, tais como transporte, que por via de regra tem um alto impacto ambiental no nosso ambiente natural.

Técnicas, tecnologias, tradições e costumes em um século passaram de realidade para algo primitivo, arcaico, rudimentar. Atualmente a sociedade determina que só lida com terra-crua quem não tem poder aquisitivo, pessoas que habitam em áreas rurais e quem não possui o conhecimento da tecnologia do cimento e seus agregados.
Definir esse preconceito é simples, a terra é para os menos favorecidos economicamente e o cimento e suas derivações são para os mais favorecidos economicamente. Terra para zonas rurais e o cimento para áreas urbanas. Esquecem que a arquitetura está além de materiais Arquitetura é a função, a forma.

Qual a condição da terra-crua não ser industrializada como ocorreu no século XIX com o cimento? Estudos e conhecimentos aplicados a terra-crua podem ter resultados excelentes para construções arquitetônicas. A terra não tem qualidades que o cimento possui, como sua grande resistência, mas com dosagens certas, que variam pela porcentagem da areia e da argila (material que acrescenta plasticidade a terra), pode ser aplicada em diferentes técnicas e em diferentes usos, na zona rural e mais especialmente na zona urbana.

A terra-crua pode ser a solução para muitos problemas ambientais que estão surgindo e que podem surgir. A materialidade com viés ecológico é de suma importância para a arquitetura contemporânea e o arquiteto tem o papel de minimizar os impactos ambientais gerados pelo próprio homem.
Texto: Leonardo Gazeto
Arquiteto
Fotografia: Divulgação

Feiras - EXPO REVESTIR 2010



Existem muitas razões para se visitar a Revestir, o maior evento de revestimentos da América Latina que aconteceu em São Paulo no período de 09 a 12 de março. Conferir tendências, atualização profissional e geração de negócios seriam as principais para os profissionais da área de arquitetura e design de Interiores.
Além de Conferir as novidades e tendências foi importante vivenciar todos aqueles espaços montados exclusivamente para encantar as pessoas que transitavam por lá. Estandes com vários produtos sustentáveis, muitos efeitos visuais, novas cores e o uso de tecnologia trazendo mais conforto e praticidade aos usuários.

No segmento de cozinhas, as coifas acionadas por controle remoto com designs inusitados, exaustores com painel de comando digital e uma forte influência do design retro foram as grandes vedetes. Segundo o fabricante o produto é seguro, de fácil manutenção e limpeza.

Dentre os setores de exposição, revestimentos cerâmicos, granitos, mármores e outras pedras ornamentais, laminados, vidros e mosaicos, produtos do sistema de revestimentos e fornecedores da indústria.

As grandes marcas entre elas Portobello, Eliane, Portinari e Gyotoko lançaram seus revestimentos slim em porcelanato para recobrir áreas já revestidas sem a necessidade de demolições, entulhos, atrasos, com espessura de apenas 3mm e 4mm.

As cores e os brilhos foram os destaques das cerâmicas para paredes.
Outra novidade é a impressão digital para os desenhos das cerâmicas lançada pela Ceusa. Com uma definição de 900 dpi (pontos por polegadas), os desenhos têm uma alta definição.

Produtos cimentícios compondo o mobiliário com efeito visual diferenciado. Inovação nas pastilhas da Lepri reutilizando lâmpadas fluorescentes como matéria prima e assim produzindo produtos sustentáveis.

Texto: Cristina Santos
Arquiteta/ Consultora/Professora de Revestimentos
cristina_rosa_santos@yahoo.com.br
Fotografia: Divulgação

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Design - Escritório em Casa



Home Office ou escritório em casa, a princípio, é um espaço destinado à atividades de trabalho ou lazer, de acordo com as necessidades de um indivíduo, de uma família, de um casal, de seus filhos etc.
A essa diversidade de funções, somou-se o intenso uso da internet e seus agregados (sites de relacionamento, de compras, de e-mails, entre tantos outros “e-itens“) e a necessidade de implementar a tecnologia que avança e se atualiza a cada dia.
Essas necessidades podem envolver de uma simples vaidade até uma carência de um espaço próprio para atividades relacionadas à leitura, estudo, trabalho, lazer, relacionados ao computador.
Este último, antes famoso PC (personal computer) vem sendo substituído, em ritmo levemente acelerado, por notebooks e netbooks, hoje tão acessíveis, extravasando os limites do Home Office, já que não haveria a carência de existir um ambiente para o grande PC fixo, como se fosse um eletro-doméstico, mas sim postos onde os note ou netbooks pudessem ser utilizados de forma satisfatória, em quaisquer espaços da residência, flexibilizando os novos usos destes novos equipamentos, cada vez menores e com multiplicidade de funções.
Mas, já que estamos refletindo sobre o modo de pensar o Home Office, o que fazer com os internautas, “gamemaníacos” e com os workaholics, em seus lazeres, prazeres e trabalhos intensos, ao longo de horas, no meio da sala, por exemplo?
O espaço físico, ambiente construído, somado aos elementos móveis e eletro-eletrônicos, não mais de grande porte, tais quais os computadores e seus agregados destinados a essas atividades e suas principais características, acabam por se tornar a grande tônica dessa conversa.
É interessante que profissionais da área do Design de Interiores e seus clientes se conscientizem da real necessidade para esses espaços: conforto, térmico e acústico; funcionalidade e ergonomia, já que se trata de um espaço onde se passa horas; dinamismo e mutabilidade, por estar relacionado com trabalho e lazer, permitindo assim que o mesmo seja utilizado para vários fins, podendo ser transformado, por exemplo, de escritório para sala de sala de som e TV, com exibição de filmes “downlodeados” via internet e apresentados em uma grande tela de LCD ou Led, ou até mesmo permitindo reuniões com amigos ou clientes.
Faz-se interessante, também, refletir sobre o quão agradável deve ser esse espaço, principalmente se for destinado ao trabalho, já que se trata de um espaço residencial e, a princípio, não deve ter aparência comercial, empresarial etc., mas sim possuir itens pessoais, que estimulem o interesse por estar ali a trabalho, itens agradáveis de ver e até tocar. Deve ser passível de variações de intensidade de luz e até de cor, com o advento e incremento da tecnologia de Led isto é possível e viável na maioria dos projetos.
Por fim, pode-se dizer que por conta do intenso envolvimento do humano com o espaço físico habitável residencial hoje, nós, profissionais do Design, devemos dar a devida importância ao que se refere ao conforto, funcionalidade, estética, bem-estar e saúde, inclusive mental, nos projetos de interiores, valorizando cada item, especificado ou projetado, e sua benéfica relação com o usuário, principalmente em espaços como esses, que reúnem tantas possibilidades.

Texto: Neandro Nascimento
Designer / Ergonomista / Professor
nnascimento.designer@gmail.com
Fotografia: Divulgação

Vitrine - Centro das Atenções




Todo ambiente tem sua peça principal. Aquela que é considerada a "estrela".
Em um estar, um living, home theater ou quem sabe até em uma generosa e espaçosa varanda, eis que surgem as mesas de centro como um dos mais importantes elementos-chave da composição.
Móvel extremamente útil serve de apoio para facilitar o serviço da casa, apoiar objetos ou displicentemente apoiar os pés.
Bela e por que não dizer simbólica, já que alguns profissionais afirmam que os objetos sobre elas falam pela personalidade de seus moradores, é cada vez mais chamativa e diversificada. Em algumas situações onde o design é bastante conceitual, não chega a receber adornos e solenemente imperam majestosas em uma decoração.
Um desses casos é a mesa de centro cuja base em papel marchê se assemelha muito a rochas pesadíssimas, ou mesmo a peça que mistura madeira e vidro em um desenho interessante. O modelo em acrílico, com suas formas limpas encanta pela simplicidade chic e pode ser composta com adornos mais chamativos.Os modelos em madeira aquecem o ambiente e tornam-se opções seguras em casas com crianças.
Sendo assim, é bom que saibamos usá-las de modo à "levantar" um ambiente, e não atrapalhar, já que em algumas situações tornam-se obstáculo para a boa circulação no espaço, muito embora, sem elas, temos sempre a sensação de que algo está faltando.

Texto:Carlos Zaranza
Consultor / Designer de Ambientes / Professor
Fotografia: Divulgação

segunda-feira, 15 de março de 2010

Na próxima edição - Na tranquilidade de um HOME OFFICE

terça-feira, 9 de março de 2010

Jornal Fortaleza Decor - Quarta Edição